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De volta à estrada.

  • Nelson Muniz Barretto
  • 17/maio/2024

Feridas curadas, ânimo retomado e moto recuperada. Em um mês parto para o Alasca, onde ficou a moto depois do último acidente. Confesso que esta partida está mais difícil do que as anteriores.

Tenho mais dúvidas do que certezas o que não é nenhuma novidade. Sei apenas que tenho que partir e concluir essa aventura.

Para os que não souberam, o último acidente foi no Alasca e a Lena minha querida companheira de vida e de parte dessa aventura, além dos problemas físicos decorrentes do acidente, felizmente já recuperados, desenvolveu um temor por viajar de moto, o que é perfeitamente compreensível.

Dessa forma seguirei sozinho com a esperança de que nos encontraremos algumas vezes pelo caminho.

Whitehorse, Yukon, Canada.

Diário de bordo

Whitehorse, Yukon, Canada.

  • Nelson Muniz Barretto
  • 22/jul/2023

Já chegamos a Whitehorse.

Paisagens deslumbrantes pelo caminho e estradas muito boas onde encontramos alguns esquilos, corvos e dois ursos pretos. Eram pequenos e atravessavam estrada quando passamos. Tivemos mais sorte do que um motociclista americano que encontramos. Ele foi atacado pelo urso que entortou a pedaleira do garupa e danificou um pouco a mala lateral da moto. Sua pronta reação o salvou.

Temos rodado muitos quilómetros e até agora o trecho mais longo foi entre Smithers e Watson Lake num total de 852 km.

Hoje foi um dia de folga , com direito a passear pela cidade e visitar o lindo museu. Amanhã vamos para Dawson City onde pegaremos uma estrada conhecida como o Topo do Mundo. 

Idaho Falls

EUA

Idaho Falls

  • Nelson Muniz Barretto
  • 10/jul/2023

Visitando queridos amigos.

Foi uma alegria chegar a Idaho Falls e poder reencontrar o Mike e a Debie.

Estar com eles é uma alegria e nos levaram a conhecer a cidade toda e também o Parque Nacional de Yellowstone que é maravilhoso.

Pena que o tempo foi curto pois gostaríamos de passar mais tempo com essa linda família , mas tínhamos que chegar a Calgary no Canadá, antes das primeira nevadas. No caminho há um trecho onde ventos muito fortes são comuns e esses ventos chegam a tombar caminhões enormes. A região é plana e desabrigada e temíamos que esses ventos nos apanhassem de surpresa.

Não fosse isso, certamente teríamos ficado um pouco mais.

Obrigado por tudo Mike e Debie. Esperamos vê-los logo.

Amarillo, Texas

Diário de bordo

Amarillo, Texas

  • Nelson Muniz Barretto
  • 08/jul/2023

Amarillo, Texas.

Depois de uma longa jornada chegamos a Amarillo e fomos diretamente para a casa dos amigos Ty and Cortney. Eles moram em uma linda casa e nos receberam maravilhosamente num fantástico galpão que ele chama de Men´s Cave. Lá ele tem sua oficina e se dedica a fabricar peças em ferro como passatempo.

Conhecemos o casal em uma viagem anterior no Panamá e daí recebi o convite de uma vez em viagem ao Alasca, visitá-los.

Foram dias intensos de muita conversa, muitas risadas, cervejas e um belo churrasco texano.

Como eu,  o Ty é piloto e apaixonado por aviões e nos proporcionou um maravilhoso vôo pelo Gran Canyon Texas que é um desfiladeiro imenso,  o segundo maior em extensão nos EUA. 

Obrigado pela acolhida maravilhosa e até qualquer dia.

O segundo acidente

Imprevistos

O segundo acidente

  • Nelson Muniz Barretto
  • 07/jul/2023

Passear pelas ruas de Antigua na Guatemala, é como voltar ao passado, pois a arquitetura colonial espanhola está presente e bem conservada. O calçamento das ruas é de pedra e há lugares interessantes por toda parte.

Com um belo dia de sol caminhei sem pressa e procurei um hotel visto na noite anterior que prometia  para o café da manhã, um mingau de aveia da vovó. Do alto do terraço onde serviam o café ,se avistava grande parte da cidade e à sua volta os morros imponentes com alguns vulcões. Seria sem dúvida uma despedida maravilhosa daquele país que tão bem me acolheu e encantou. O destino nesse dia seria o México, deixando  Antigua e mais um país para trás e um novo continente para ser descoberto. Dia de passar mais uma fronteira o que significava não ter pressa pois tudo pode acontecer e assim pensando, desfrutei daquele mingau maravilhoso e peguei a estrada rumo à  Quetzaltenango. Nem bem começou a viagem e me encontrei em um entroncamento onda o GPS indicava que deveria cruzar a pista dupla  e  seguir na pista contrária à esquerda. Cruzamento precário mas com muitas marcas de pneus que indicavam que era o correto a ser feito. Nenhuma placa que dizia o contrário e assim , com muito cuidado, esperei que não viesse nenhum veículo do meu lado e depois de um ônibus na pista oposta avancei. Já estava do outro lado quando senti um forte impacto. Fui arremessado para o alto e cai no meio da pista. Entendi que meu sonho se acabava naquele momento e percebi que também minha vida  corria risco, pois estava no meio de uma pista de grande movimento. Apesar das dores consegui levantar-me e rapidamente cheguei ao que deveria ser o acostamento. Minha moto destruída e também o carro que me atropelou. Indignado dirigi-me à motorista que ainda estava dentro do carro e perguntei.”Você queria matar-me?”.

Logo mais começaram a chegar muitas pessoas e um senhor  de nome Carlos sugerir que eu recolhesse minha bagagem espalhada pela pista e a guardasse em sua casa que era exatamente em frente ao local do acidente. Logo chegou a polícia e um policial que viu eu guardar minhas coisas na casa do senhor Carlos disse que eu não podia entrar em sua casa e disse que ele seria cúmplice de um crime  por permitir que eu entrasse em sua casa. 

Sem perguntar como eu estava, pediu meus documentos e disse que eu seria preso pois havia uma vítima. Expliquei que eu também era uma vítima e que nada indicava que eu tivesse cometido alguma infração. Eles começaram a fazer perguntas como nome dos pais, endereço e demais coisas sem importância naquele momento e eu insistia que chamassem uma ambulância pois sentia muitas dores e temia uma hemorragia interna. Naquele momento eu não sabia, mas tinha três dedos quebrados e o ligamento do joelho parcialmente rompido.

Pediu meu passaporte para anotar os dados e disse que ficaria com ele. 

Foi aí que me dei conta de tudo o que poderia acontecer comigo num país estrangeiro com passaporte confiscado e com uma outra vítima da qual não sabia o estado em que se encontrava. 

Estava claro que deveria reaver meu passaporte e aproveitei a oportunidade quando eles começaram a manusear meu passaporte  e vários documentos começaram a cair no chão.. Expliquei que havia vários documentos  na capa  do passaporte e tomei o passaporte de suas mãos.

Disse que o passaporte ficaria comigo pois  como estrangeiro deveria estar em minha posse e se insistissem chamaria a embaixada de  meu país para denunciar o abuso. 

Eu insistia que me levassem a um hospital e para minha sorte uma jovem bombeira me afastou do local e me levou para uma ambulância que ali chegara. Fomos, a motorista, sua irmã e eu para um posto de saúde bastante precário onde tomaram minha pressão e um raio x do pulmão e me liberaram. Consegui conversar com o cunhado da motorista e combinamos que cada um arcaria com seu prejuízo e ainda cheio da dúvidas a respeito de minhas condições de saúde fomos para a delegacia para tentar liberar o carro e a moto. Tivemos que contratar um advogado para redigir um documento que protegesse a ambos do ponto de vista jurídico com relação ao acidente. Apesar de toda a confusão, percebi que aquelas pessoas era boas e que estavam igualmente assustadas. Paola a motorista, era a mais fragilizada e falava pouco. Saímos da delegacia ao final da tarde e fomos comer qualquer coisa pois  estávamos famintos. Lá estava eu com toda a família e desde esse dia nos tornamos muito amigos. No dia seguinte me levaram juntamente com a moto para a Cidade da Guatemala, onde deixei a moto para arrumar. Voltei ao Brasil para cuidar de meus ferimentos e mantive com essa família um contato próximo e frequente. Voltei depois de dois meses à Guatemala mas dessa vez com a Lena e a Stefanie e visitamos o país por 15 dias. Depois disso Lena e eu seguimos para o México com a certeza de que havíamos feito novos queridos amigos. Vale contar que eles vieram ao Brasil  este ano, por insistência minha e passamos maravilhosos dias juntos. 

Sempre brinco com a Paola, a motorista dizendo que por culpa dela é que essa amizade começou. Sua irmã Fabíola e seu cunhado Eric são amigos próximos e queridos que espero conservar por toda a vida.

Imigrantres

Diário de bordo

Imigrantres

  • Nelson Muniz Barretto
  • 01/jul/2022

São tantos pela estrada, quase sempre em família.

Pela estrada afora!

Destinos variados, mesma história.

Tangidos pela fome e a miséria, caminham durante o dia e à noite, quando encontram um abrigo, descansam.

Buscam um mundo melhor em algum canto deste continente tão grande.

Estes vinham do Perú e iam para a Venezuela. Outros que encontrei pelo caminho, faziam o caminho oposto. 

Todos entretanto, famintos e desprotegidos.

Exilados em seus próprios países que não conseguem prover para seu povos,  o necessário para que vivam com dignidade.

São imigrantes que só levam a saudade pois, como diz uma música portuguesa, “ levam a saudade pois nem sabem se regressam”.

Andando por esta América tão diversa e tão imensa fica claro que o passado colonial, caracterizado por uma colonização de exploração, voltada á exportação para servir à Metrópole, impediu a consolidação de mercados internos que promoveriam o desenvolvimento e causou prejuízos que permanecem até os dias atuais.

Outro traço comum é a ocupação das terras concentradas na mão de uma elite mesmo após a descolonização.

Em decorrência disso temos as desigualdades econômicas e sociais.

Correr os olhos pelos vales e montanhas, pelos desertos e selvas,  pelo Atlântico e o Pacífico e suprimir desse contexto os povos e suas mazelas é  ingenuidade ou mesmo maldade.

O passado pré colonial de grande parte desses povos é colossal e do pouco que conheci das culturas Nazca e Parara, percebi que os colonizadores não apenas dizimaram seu povos como também destruiram suas culturas e enterraram o conhecimento que possuíam.

Visitei em Nazca os aquedutos de Cantalloc, construídos com pedras e troncos de Huarangos há 1500 anos, que levam a água subterrânea para as planícies áridas onde plantavam batata e algodão.

São canais subterrâneos, alguns com 12 metros de profundidade que percorrem quilómetros. Mais de trinta deles ainda funcionam.

Passados 1500 anos é triste constatar que o povo que por lá vive atualmente, não consegue encontrar solução para o tratamento do lixo e simplesmente o despeja ao longo das estradas , por centenas de quilómetros.

Creio que não há muita novidade em tudo o que contei. Outros escreveram sobre esses temas  com muito mais conhecimento e profundidade.

São apenas constatações deste viajante já com quase 72 anos que anda percorrendo este mundo em uma motocicleta com o mesmo encantamento e perplexidade de sempre.

Pela estrada afora!
Equador

Diário de bordo

Equador

  • Nelson Muniz Barretto
  • 17/jun/2022

Depois de Piura no Peru, segui para Machala no Equador. Cheguei à noite sem GPS e tive que ir perguntando até encontrar um hotel. Cidade perto do porto com muitos bares e restaurantes onde se serve peixes , frutos do mar e principalmente camarões. O Equador é um exportador de camarões.

Deixando Machala, segui em direção a Ambato e nas poucas partes planas do país vi imensas plantações de banana . Todos os cachos de banana devidamente cobertos para evitar pragas. 

Há também grandes plantações de cacau e curiosamente plantações de cacau consorciado com banana. Ao longo da costa os “camaroneros” em grande quantidade.

Pelo caminho muitas barracas de frutas as mais variadas. A paisagem vai rapidamente mudando e na medida em que subimos para as serras a temperatura cai quase 20 graus celsius. Montanhas imensas e alguns vulcões até chegar a Riobamba. De lá para Quito, a estrada é boa salvo em alguns lugares onde o tráfego de caminhões assusta pois sendo a estrada estreita, eles abrem a curva para conseguir fazê-la e em outras palavras, vêm na contramão. Dei de cara com um caminhão que por sorte não me atingiu. Até hoje penso no susto que levei e em como consegui escapar. 

Acabei dormindo pelo caminho para evitar chegar a Quito muito tarde da noite.

Quito é uma linda cidade com seus monumentos e igrejas onde a arquitetura espanhola está em toda parte.

Frutas à beira da estrada.

Foi uma agradável surpresa conhecer esse país e sobretudo esse povo amabilíssimo.

Há muito o que ver ainda no Equador, o que pretendo fazer na volta.

Peru.

Diário de bordo

Peru.

  • Nelson Muniz Barretto
  • 27/maio/2022

País de contrastes extremos.

De um lado o oceano Pacífico e de outro um mundo árido, marrom, montanhoso. Vez por outra um vale onde cada centímetro é aproveitado para se plantar de tudo.

As cidades vão se sucedendo ao longo da  estrada Panamericana  e a pobreza aparece escancarada.

Difícil imaginar que tantos vivam em condições tão precárias, num país com civilizações tão extraordinária como os Paracas, que já faziam cirurgia cranianas para reparar fraturas ou extrair fragmentos de armas dos crânios dos guerreiros.

Já os Nazcas ( 100 aC – 800 dC ) construíram aquedutos debaixo da terra levando água dos altos morros para as planíces.  Alguns desse aquedutos estão transportando água ainda hoje. 

Sem falar dos Incas e sua magnífica cultura.

Depois da fronteira com o Chile , segui pela costa com um desvio para conhecer Nazca. Fiz um belo vôo para ver as famosas linhas de Nazca e de fato são desenhos em baixo relevo onde retiravam a parte escura do solo para expor a parte mais clara. São gigantescos os desenhos que só podem ser apreciados do alto. Um colibri, uma aranha, um macaco, um condor, um cachorro, uma espiral e algumas setas. São todos magníficos e os deuses devem ter ficado agradecidos com tão belas oferendas.

Ontem cheguei a Lima e pude apreciar o centro histórico com sua arquitetura colonial espanhola.

Lima , cidade de 11 milhões de habitantes. Quase um terço da população do Peru vive aqui. O trânsito é caótico e todos gostam de buzinar por qualquer motivo. 

Não posso deixar de mencionar a alta gastronomia peruana que é de fato especial. De forma geral nas pequenas cidades, come-se muito bem ao preço de oito sóis equivalentes a dois dólares. Deixo aqui registradas algumas fotos deste país tão interessante.

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Calama, 7 de maio de 2022

  • Nelson Muniz Barretto
  • 17/maio/2022

Minha primeira tentativa de fazer uma viagem da Patagônia ao Alasca de moto sozinho foi frustrada por um acidente que sofri na Bolívia em 7 de maio de 2017.

Na ocasião estava em um lugar remoto chamado Parque de la Fauna Andina Eduardo Avaroa.

Terreno inóspito, temperaturas baixas e altitude foram os obstáculos encontrados naquela manhã.

Por volta das 11:30h seguia as marcas dos pneus dos carros  já que o terreno muito pedregoso  era extremamente escorregadio e sair fora da trilha era perigoso. Tive uma vertigem e percebi que iria cair e nada mais recordo. Permaneci desmaiado por uma hora  e nesse tempo lembro de duas tentativas para levantar e tornar a desfalecer. Finalmente consegui com muito esforço levantar e à minha volta estavam algumas pessoas. Era um grupo de franceses que me ajudaram a entrar em um carro com meus pertences e sem a moto. Sentia muitas dificuldade de respirar e e uma dor aguda e deduzi que havia quebrado alguma costela. Levaram-me de volta à fronteira com o Chile, país que havia deixado pela manhã rumo à Bolívia. Lá tive que esperar até que alguém me levasse de volta ao Chile pois os hospitais da Bolívia estavam muito distantes. Finalmente um senhor concordou em me levar, juntamente com um dos guardas do parque, naquela que seria a mais dolorida viagem de minha vida, pois como soube depois havia quebrado dez costelas e o ombro e com o impacto os vasos pulmonares se romperam e tive uma hemorragia pulmonar. Levaram-me para São Pedro do Atacama, porém trata-se de um povoado que não tem hospital. Fui a um posto de saúde e esperei uma ambulância que me levaria a um hospital chamado  Dr. Carlos Cisternas em Calama.

Enquanto esperava apareceu a Idiana , dona do hotel Corvatsch onde havia me hospedado nas noites anteriores.

Disse-me que guardaria minhas coisas e que assim que chegasse ao hospital deveria fugir daquele lugar pois lá eu morreria por falta de cuidados. Tranquilizou-me dizendo que mandaria um casal de amigos me tirar de lá.  Cheguei a Calama uma hora e meia depois e de fato fui jogado numa maca e lá permaneci sem que ninguém me examinasse. Foi assim que conheci o Juan e a Evelyn que  contrataram uma ambulância e me levaram para o Hospital do Cobre Dr. Salvador Allende.

Fiquei quase um mês naquele hospital e recebi o carinho e a atenção desse casal maravilhoso e da Idiana que sempre me ligava e às vezes ia me visitar. Fui tratado com carinho pela equipe médica  liderada pelo Dr. Torres e pelas enfermeiras e fisioterapeuta e até a chegada da Lena que estava no Brasil foram as minha companhias. 

Eis que volto à estrada cinco anos depois e evidentemente uma parada em Calama seria obrigatória para visitas os amigos mas  desta vez em companhia  da Lena esta brava e corajosa mulher

Chegamos a Calama no dia do 5 de maio e no dia seguinte  comecei a ter febre e me sentir mal e fui diagnosticado com Covid

Por coincidência dia 7 de maio estava novamente no Hospital do Cobre exatamente na mesma data de minha internação cinco anos antes.

Felizmente não tive que ser internado e fiquei em quarentena em um hotel.

Obviamente Lena também pegou o Vírus e neste momento aguardamos que se complete a quarentena para podermos fazer novos exames e receber alta.

Espero voltar à estrada na quarta feira e Lena voltará para o Brasil.

Essa foi a razão deste prolongado silêncio.

Norte da Argentina

Diário de bordo

Norte da Argentina

  • Nelson Muniz Barretto
  • 03/maio/2022

Susques, 3 de maio de 2022.

Foi um longo caminho até aqui com muitas boas surpresas e gente amável que nos recebeu como se fossemos da família. Em Tucuman o Marcelo e a Maria Helena nos ofereceram um maravilhoso jantar e ficou a certeza de uma nova amizade. Já em Jujuy, conhecemos Lucía, uma professora de história com a qual tivemos ótimos momentos. Depois de muita chuva pelo caminho, chegamos a Purmamaca e visitamos Humahuaca e suas famosas montanhas coloridas chamadas de Hornocal. Jantamos em Tilcara que é uma pequena cidade da região. Música da melhor qualidade que conserva suas raízes. Tomara saibam preservar essa preciosidade.

Hoje saímos tarde e resolvemos visitar uma das salinas e dormir em Susques e amanhã seguir para San Pedro de Atacama, já no Chile. 

Não sairemos antes das dez pois a temperatura esta noite será de nove abaixo de zero e só depois das dez teremos temperaturas positivas.