O roteiro é simples, sair daqui e chegar ao Alasca e depois voltar!
Seria assim se minha curiosidade não complicasse os planos.
Há muito a ser visto e assim decidi por começar a segunda parte desta aventura Patagônia-Alasca partindo de São Sebastião diretamente para Florianópolis.
De lá direto ao Rio Grande do Sul sem ainda ter definido o local por onde deixo o Brasil.
Uma vez na Argentina, vou a Buenos Aires e de lá para Santa Fé . Cortando a Argentina de leste para oeste chegarei ao Chile passando antes por Mendoza.
Santiago é o primeiro objetivo no Chile e após seguirei rumo ao norte até São Pedro do Atacama onde visitarei o deserto de mesmo nome. De lá entrarei na Bolívia num ponto especial.
Trata-se do parque Eduardo Avaroa, que pretendo cruzar.
É um ponto que me causa um pouco de apreensão pois é um deserto árido com muitas trilhas e onde viajantes se perdem com facilidade. Há também uma passagem obrigatória constituída de areião . Muitos são os que caíram por lá e todos pilotos bastante experientes. Não sei como será o comportamento da moto pesada e bem carregada nessas condições e esse é meu receio.
Se tudo correr bem, chegarei a Uyuni no departamento de Potossi conhecido pela minas centenárias.
O Salar do Uyuni é um dos pontos de grande interesse dos amantes da natureza e pretendo ficar algum tempo para conhecê-lo bem.
Sigo depois para La paz e seu fantástico lago Titicaca. A estrada da morte é outro atrativo.
Nesse ponto começa minha caminhada rumo a Machu Picho no Peru sobre o qual não preciso tecer nenhum comentário.
Depois da montanha, o mar em direção a Lima e por algum tempo caminho pela costa do Pacífico para logo deixá-la rumo à cordilheira de Huayhuash , desconhecida por muitos mas um dos destinos mais cobiçados pelos amantes de caminhadas. É considerado um dos 5 circuitos de trekking mais bonitos do mundo com vários picos acima dos 6.000m de altitude.
O Parque Nacional Huascarán será o próximo destino e de lá novamente para o litoral até entrar no Equador.
Sem dúvida visitarei as Ilhas Galápagos além de Quito no planalto, entre as cordilheiras.
Do Equador seguirei pela Colômbia onde pretendo conhecer bem o país que emocionou o mundo e principalmente nós brasileiros com a solidariedade demonstrada após o desastre de avião com a delegação da Chapecoense.
País tão sofrido dominado no passado pelo narcotráfico e que enfrenta problemas sociais graves e uma guerra civil que já dura mais de 50 anos.
Apesar dessa tensão social o país oferece inúmeras atrações que deverei visitar.
Da Colômbia irei para o Panamá, e aí o trajeto não está muito claro. Há um vôo direto de Bogota para a Cidade do Panamá, porém prefiro embarcar num Ferry Boat se ainda houver ou num veleiro. Verei o que é possível quando lá chegar.
Uma vez na América Central os planos não estão definidos e duas possibilidades surgem dependendo da época. Se for possível chegar ao Alasca até junho, seguirei diretamente para o México, deixando a América Central para a volta, porém se isso significar ter que abrir mão de conhecer bem alguns lugares, farei novos planos deixando o Alasca para o outro ano.
A razão disso é tentar aproveitar o mês seco de Junho no Alasca e os meses de Julho e agosto que são mais quente porém muito chuvosos.
De qualquer forma o plano é seguir para o norte atravessando o México e Estados Unidos pela costa do Pacífico.
Planos sujeitos a mudanças a qualquer tempo, tudo de acordo com o Projeto WHYNOT.