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Chile, um pouco sobre a economia.

  • Nelson Muniz Barretto
  • 19/nov/2016

Economia do Chile

Características econômicas do Chile, dados econômicos, aspectos da economia chilena, PIB

Exploração de minérios: uma das principais atividades econômicas do Chile

Dados da economia do Chile

Principais setores econômicos: indústria, agricultura, mineração (principalmente cobre) e turismo.

Posição no ranking mundial: o Chile possui a 45ª maior economia do mundo (referente ao PIB de 2015).

Moeda: Peso Chileno

PIB (nominal): US$ 240 bilhões (estimativa 2015)

PIB per capita: US$ 16.600 (estimativa 2015)

Taxa de crescimento do PIB: +2,3%  (ano de referência: 2015 – estimativa)

Composição do PIB por setor da economia: serviços (61,6%), indústria (35%) e agricultura (3,4%) – (estimativa 2015)

Força de trabalho (estimativa 2016):  8,6 milhões de trabalhadores ativos

Taxa de desemprego: 5,9 % (em janeiro de 2016)

Investimentos: 21,9% do PIB (2015 – estimativa)

População abaixo da linha de pobreza: 13,1% (em 2015 – estimativa)

Dívida Pública: 17,06 % do PIB (em 2015)

Taxa de Inflação: 4,5% (em março de 2016)

Taxa de crescimento da produção industrial: 1,7% (estimativa 2015)

Principais produtos agropecuários produzidos: uvas, maçãs, peras, cebolas, trigo, milho, aveia, pêssego, alho, feijão, carne, frango, lã, peixes.

Principais produtos industrializados produzidos: cobre, lítio, alimentos, processamento de pescado, ferro e aço, produtos de madeira, equipamentos de transporte, cimento, tecidos.

Principais produtos exportados: frutas, cobre, peixes, papel, azeitonas, vinho, produtos químicos

Principais produtos importados: petróleos e derivados, produtos químicos, máquinas industriais, equipamentos elétricos, automóveis, equipamentos eletrônicos.

Principais parceiros econômicos (exportação): China, Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, México e Brasil.

Principais parceiros econômicos (importação): Estados Unidos, China, Argentina, Brasil e Coreia do Sul.

Exportações (em 2015): US$ 61,82 bilhões

Importações (em 2015): US$ 56,20 bilhões

Saldo da balança comercial: superávit de US$ 5,62 bilhões (em 2015)

Organizações comerciais que participa: Aliança do Pacífico, OMC, APEC e Mercosul (como associado).

Chile, um pouco de história.

Países/Culturas

Chile, um pouco de história.

  • Nelson Muniz Barretto
  • 19/nov/2016

A história do Chile divide-se comumente em doze períodos históricos que cobrem o intervalo de tempo compreendido entre o começo do povoamento humano no atual território até à atualidade.[1]

O período pré-hispânico corresponde ao povoamento inicial do atual território chileno pelas várias etnias ameríndias, que se estende desde cerca de 14 800 a.C.[2] até a chegada dos espanhóis. A partir de 1492, a exploração europeia nas Américas começou. Fernão de Magalhães e sua expedição foram os primeiros europeus a chegar ao Chile. Eles chegaram pelo sul, através do Estreito de Magalhães, estreito que hoje leva seu nome, em 1520. Em seguida, Diego de Almagro comandou uma expedição ao Vale do Aconcágua e ao norte do atual território chileno em 1536.

O terceiro período corresponde à conquista espanhola, que durou de 1536 a 1598, com a Guerra de Arauco, durante a qual os espanhóis ficaram prestes a ser exterminados pelos Mapuches. O período colonial cobre mais de dois séculos (1598-1808), tendo sido um período marcado pela criação das instituições coloniais.

Em seguida, o período da Independência decorreu entre a deposição do governador espanhol em 1818 ao exílio do libertador Bernardo O’Higgins em 1823. Ele foi marcado por várias batalhas contra os monarquistas, que conseguiram reconquistar rapidamente o país, e por problemas no novo governo. Uma vez que a independência do país foi atingida, seguiu-se um período de organização do Estado chileno entre 1823 e 1830, que viu três líderes vitoriosos e duas constituições.

Entre 1831 e 1861, ocorreu o período da República Conservadora. Ele foi marcado pela entrada em vigor da Constituição de 1833 estabelecida por Diego Portales, com um governo forte e centralizado. Apesar de algumas tentativas de subversão, a estabilidade institucional foi mantida e o país experimentou a prosperidade econômica.

O oitavo período, conhecido como a República Liberal (1861-1891), foi caracterizado por uma maior estabilidade política, permitindo uma ampliação do território nacional tanto ao sul como ao norte.

Na guerra civil de 1891, começou a República parlamentar, que durou até a promulgação da Constituição de 1925. O Congresso Nacional passou a dominar a política e o presidente se tornou uma figura sem praticamente nenhuma autoridade. O país tornou-se urbanizado e os primeiros sindicatos foram criados.

O período da República Presidencialista, da Constituição de 1925 até o golpe de Estado de 1973, marcou uma mudança nas instituições do país. Três partidos passaram a dominar a política: o Partido Radical, o Partido Democrata Cristão do Chile e osPartido Socialista do Chile. Muitas empresas públicas foram criadas neste período. Seu final foi marcada pelo triunfo das ideias de esquerda e socialistas.

Após o Golpe de Estado de 11 de Setembro de 1973 que derrubou o presidente democraticamente eleito Salvador Allende, um regime militar ditatorial tomou o poder com uma junta liderada pelo general Augusto Pinochet. Dezenas de milhares de apoiadores  da oposição foram presos, torturados ou mortos, inclusive no exterior, enquanto outros foram deportados ou condenados ao exílio. Com a ajuda dos Chicago Boys, Pinochet seguiu uma política econômica liberal, e uma nova constituição foi aprovada em 1980