Chile

Chile, depois de Salvador Allende

  • Nelson Muniz Barretto
  • 19/nov/2016

Em 1981, os primeiros sintomas de uma nova crise econômica começam a ser sentidos no país. Pinochet impõe o liberalismo econômico.Durante o regime de Pinochet, entre 1974 e 1987, o PNB per capita do Chile caiu 6,4% em dólares constantes, caindo de US$ 3.600 em 1973 para 3.170 em 1993 (dólares constantes) [47] As sucessivas tentativas e erros de dosagem nas medidas recomendadas pelo modelo liberal custaram ao Chile uma queda 30% do seu PIB. Apenas cinco países da América Latinativeram, em termos de PNB per capita, um desempenho pior que o do Chile durante a era Pinochet (1974-1989).[47] As sucessivas tentativas e erros de dosagem nas medidas recomendadas pelo modelo liberal custaram ao Chile uma queda 30% do seu PIB [48][49] a balança de pagamentos alcançou um déficit de 20% em 1981 e os preços do cobre caíram rapidamente. Os investidores estrangeiros deixaram de investir, enquanto o governo dizia que tudo isso era parte da recessão mundial. Os investidores nacionais e as empresas chilenas haviam aproveitado durante esse período para pedir diversos empréstimos, com base na promessa de um câmbio fixo de um dólar a 39 pesos chilenos.

A situação não pôde se sustentar e, em junho de 1982, o peso foi desvalorizado e a política de câmbio fixo se encerrou. Diante disso, os empréstimos alcançaram taxas exorbitantes e muitos bancos e empresas quebraram. O desemprego se elevou a 25% e o governo não encontrava fórmula capaz de manejar a situação. A inflação alcançou 20% e o PIB caiu em 15%. Começaram, então, a aparecer os primeiros protestos de caráter pacífico, que foram violentamente reprimidas pelos carabineros e pelo exército. Implanta-se o estado de sítio e o momento é aproveitado por diversas organizações terroristas como a Frente Patriótica Manuel Rodriguez, que decidiu iniciar a “Operação Retorno” e começar com o fim do Regime pela via armada. [carece de font

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.